ANTÁRTICA

ANTÁRTICA


A Antártica,  é o continente mais gelado do mundo. Ele não é divido em países, pois não é habitado por ninguém. Existem algumas bases científicas instaladas na região, mas os pesquisadores ficam apenas provisoriamente por lá, alguns meses do ano: assim que os estudos acabam, eles voltam para seus continentes de origem. 
Lá habitam animais acostumados ao clima frio, como o urso polar, focas, baleias, pinguins, etc.
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FÉRIAS NA ANTÁRTICA???


Se ninguém mora lá, não há cidades ou países, é possível passar as férias lá?
Sim!! Mas não é algo tão simples...
Primeiro que para chegar lá, não tem rodoviárias, nem aeroporto, nem rodovias, então tem que ir por embarcações marítimas, e em alguns casos se consegue chegar com aviões de pequeno porte.
As pessoas que vão visitar geralmente vão entre novembro e março, pois a temperatura é menos gelada, e fica mais fácil para que os navios cheguem.
 Existe o Tratado do Atlântico que pede para que os visitantes da Antártica sigam as seguintes recomendações:

- Protejam os animais selvagens da Antártica
- Respeitem as áreas protegidas
- Respeitem as pesquisas científicas
- Procurem fazer passeios seguros
- Mantenham a Antártica em sua forma primitiva

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Viajando para a Antártica...

Você toparia ir para a gelada Antártica passar as férias? Já pensou o que encontraria por lá? Pois encontramos três irmãs que foram, são elas: Tamara e Laura de 9 anos e Marininha, com 6 anos e seu pai é o navegador Amyr Klink.  
As garotas Marininha, Laura e Tamara ao lado de um curioso pinguim-papua
Elas viram por lá pinguins, enormes icebergs, elefantes-marinhos, pássaros e focas. Elas escreveram suas aventuras no livro “Férias na Antártica”, que foi lançado em 2010.
A repórter Denise de Almeida fez uma reportagem com as irmãs, para o UOL Crianças, vamos conferir algumas histórias que elas contam de lá:
[...] "Laura conta, no livro, que um dia o barco em que elas estavam foi rodeado por muitas baleias. “Eram tantas que não dava para contar. Pareciam centenas! Era como se o mar fosse uma grande sopa de baleias-jubarte”, explica. [...] Uma das coisas que as garotas Klink contam é que elas não tomavam banho todos os dias. E, quando chegava o dia do banho, elas não usavam chuveiro, até porque corriam o risco da água congelar antes de cair nelas. Por isso, o banho era com uma esponja molhada!                                                                             E você sabia que, bem perto da Antártica, existe um vulcão onde é possível entrar de barco? E, acredite, lá dá para ficar de biquíni: ali, o chão da praia é muito quente, por causa do vulcão, apesar do ar ser muito gelado. [...]                                                                                         As autoras (e desbravadoras) mirins aproveitam para reforçar a importância de se preservar o meio ambiente e lembram que uma das vantagens da Antártica é não ter sido ainda tão modificada ou poluída pelo homem. Mas para isso continuar assim, todos têm que cuidar da natureza, no mundo inteiro. Veja abaixo a entrevista exclusiva que Marininha, Laura a Tamara deram ao UOL Crianças.
Marina Bandeira Klink
Optimist, é o menor veleiro do mundo, feito para crianças
Entrevista

UOL CRIANÇAS - Quantas vezes vocês já foram à Antártica?
LAURA, MARININHA E TAMARA KLINK - Cinco vezes, duas de veleiro e 3 de navio. Fomos entre os meses de dezembro e março.

UOL CRIANÇAS - Como foi chegar ao continente gelado pela 1ª vez? O que vocês sentiram? Alguém ficou com medo?
LAURA - Quando soubemos que iríamos viajar para a Antártica, ficamos na contagem regressiva, mal esperávamos para chegar, quando chegamos foi uma surpresa, nós estávamos muito animadas para ver os pinguins, e não sabíamos que iríamos aprender tanta coisa. É como entrar em um novo mundo. Sem carro, buzinas, perigos da cidade, acidentes diários. A Antártica está como sempre foi, sem mudanças feitas pelo homem. Não senti medo, porque estava com meu pai...
TAMARA - Foi uma experiência incrível viver o que, até aquele momento, fazia parte apenas das fotos e registros dos nossos pais. Eu não senti medo, pois correu tudo como o planejado, mas se não acontecesse (como o planejado), acho que ficaria (com medo).
MARININHA - Eu acho que foi uma experiência muito diferente... inesquecível.

UOL CRIANÇAS - Qual foi a coisa mais legal que vocês fizeram na Antártica? E o que mais impressionou cada uma?
LAURA - Foi velejar de optimist na Antártica, o menor veleiro do mundo feito para crianças. Uma das coisas que me impressionou foi chegar lá e estar tudo do mesmo jeito de quando voltamos. Diferente daqui, que quando chegamos de viagem, por exemplo, vamos para a casa de um amigo e quando olhamos à nossa frente nos deparamos com prédios ou vamos para a casa para dar um “oi” aos nossos vizinhos e... cadê eles? Mudaram de casa.
TAMARA - Fizemos muitas coisas divertidas, como descer montanhas na prancha de snowboard, velejar de optimist, cozinhar a bordo, andar entre as focas e os pinguins. O que mais me impressionou foi a dimensão das coisas lá. Montanhas imensas, baleias enormes, focas gigantes, e minúsculos krills, uma espécie de "camarão" de cerca de três centímetros, que é a base da cadeia alimentar da Antártica, se alimentando apenas de plâncton, mas sendo alimento desde para os pinguins até para as baleias.

UOL CRIANÇAS - Como vocês conseguiam brincar em um lugar tão gelado?
LAURA - É só levar a roupa certa para o tempo certo. E, se passamos frio nas mãos e nos pés, acabamos esquecendo o frio enquanto brincamos! E o incrível é que mesmo as pessoas achando que não tem nada para fazer lá, acabamos arranjando muito mais coisas para fazer.

Confira a entrevista completa em: http://criancas.uol.com.br/novidades/2010/09/02/irmas-contam-descobertas-de-viagens-a-antartica-leia-entrevista.jhtm
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CURIOSIDADE

Alguém já nasceu na Antártica?

Sim! O primeiro a nascer lá foi Emilio Marcos de Palma, em janeiro de 1978. Sua mãe era da Argentina, e seu pai também, mas ele trabalhava na Antártica em uma base de pesquisa.
Então o governo Argentino mandou a mãe de Emilio grávida, para ter o filho lá na Antártica, pois assim o governo achou que conseguiria ter o domínio no continente.

Seis anos depois do nascimento de Emilio, em 1984, o Chile fez a mesma coisa, e nasceu Juan Pablo Camacho. Depois disso, várias crianças já nasceram na Antártica, mas, nenhum país tem o domínio da Antártica.

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